Resumo de CGA...
Aerodinâmica
• Definição
– Parte
da Física que estuda o ar e outros gases em movimento, relativo as
suas propriedades e características e as forças que exercem nos corpos
imersos nele.
Superfície Aerodinâmica
• É um corpo sólido cuja forma oferece pequena resistência ao ar e ao seu deslocamento;
• Exemplo:
– “Spinner”;
– Carenagem da roda;
• Nota: Não produz nenhuma força útil ao vôo
Aeronaves
• Definição
– É
todo aparelho manobrável em vôo, que possa sustentar- se e circular no
espaço aéreo mediante reações aerodinâmicas, apto a transportar coisas
ou pessoas (art. 106 — CBAER.)
• Classificação
– As aeronaves classificam-se em aeróstatos e aeródinos
Aerostatos
• São corpos mais leves que o ar. Voam baseados no princípio de Arquimedes;
• Todo corpo mergulhado em um fluido recebe de baixo para cima uma pressão igual ao peso do volume deslocado;
• Exemplo:
– Balão de ar quente
– Dirigível
Aeródinos
• São corpos mais pesados do que o ar. Seu vôo se baseia no princípio de Daniel Bernoulli;
• Num fluido em movimento, quando a velocidade aumenta, a pressão estática diminui;
• E também, na lei de Newton (terceira lei — Ação e Reação).
– Exemplo:
• Aeródinos de asa fixa.
• Avião e planador
Aeródinos
• Aeródinos de asa rotativa
– Exemplos:
• Helicóptero
• Autogiro
O Avião e suas Partes
• Em geral, estruturalmente, o avião é dividido em cinco partes principais:
– Fuselagem;
– Empenagem;
– Trem de Pouso;
– Grupo Moto-Propulsor;
– Asa;
Fuselagem
• É
a parte do avião onde são fixadas as asas e a empenagem, onde se
alojam os tripulantes, passageiros e também a carga. Contém ainda os
sistemas, trem de pouso, motor, etc. Tem o formato cilíndrico como se
fosse um charuto.
Fuselagem
• Podemos classificar os aviões quanto à fuselagem da seguinte forma:
– Estrutura Tubular;
– Estrutura Monocoque;
– Estrutura Semi monocoque;
• Estrutura Tubular:
– Formada por tubos de aço, constituindo então a fuselagem, ficando parecida com uma caixa.
• Estrutura Monocoque:
– A
estrutura é constituída de anéis (cavernas) e revestimento externo, ou
seja, anéis dispostos longitudinalmente e coberto por alumínio.
• Estrutura Semi monocoque:
– A estrutura se compõe de anéis, longarinas e revestimento externo, praticamente a reunião das estruturas acima citadas.
É a mais utilizada nos aviões atuais.
• Quanto ao número de lugares que a fuselagem dos aviões podem comportar, são classificados em:
– Monoplace: lugar para uma pessoa
– Biplace: lugar para duas pessoas
– Triplace: lugar para três pessoas
– Multiplace: lugar para mais de três pessoas
Empenagem
• A empenagem vem a ser o conjunto de componentes na cauda de um avião e divide-se em quatro partes:
– Vertical — Estabilizador vertical
– Leme de direção
– Horizontal – Estabilizador horizontal
– Profundidade ou Profundor
NOTA: Conjunto de superfícies destinadas a estabilizar o vôo do avião.
Trem de Pouso
• É o órgão que serve para amortecimento do pouso ou deslocamento no solo, água ou neve.
• Os aviões podem pousar ou decolar em superfícies sólidas (Litoplanos), líquidas (Hidroplanos) ou em ambas (Anfíbios).
• Dependendo da posição onde está colocado o trem, existe a seguinte classificação para os aviões:
– Aviões convencionais;
– Aviões triciclos;
– Hidroaviões;
– Anfíbios;
• Aviões convencionais:
– Roda direcional chamada “bequilha” localizada atrás do trem de pouso principal.
• Aviões triciclos:
Roda direciona localizada à frente do trem de pouso principal
• NOTA: chama-se trem de nariz
• Hidroaviões:
• Possuem flutuadores
• Anfíbios:
Operam tanto no solo quanto na água
Mobilidade do Trem de Pouso
• Os aviões possuem um sistema que permite o recolhimento do trem de pouso para redução do atrito com o ar, devido a isto, podem ser chamados:
– Trem de Pouso Fixo;
– Trem de Pouso Retrátil;
– Trem de Pouso Escamoteável.
• Trem de Pouso Fixo: não recolhe
• Trem de Pouso Retrátil: recolhe parcialmente
• Trem de Pouso Escamoteável: recolhe e se aloja totalmente na fuselagem, asas ou na cele do motor
Meio de decolagem e pouso
• Quanto ao meio de decolagem e pouso, o avião pode ser:
– Litoplano: só utiliza pistas;
– Hidroplanos: só utiliza meios líquidos;
– Anfíbio: utiliza tanto pistas quanto superfícies líquidas;
Asa
• É o componente estrutural que produz a sustentação necessária ao vôo;
• Podem também ser usadas para alojamento do trem de pouso, tanque de combustível e berço dos motores;
• Dependendo de sua área e formato, a sustentação poderá ser maior ou menor.
• Considerando-se o conjunto de asas como um “plano”, pode-se classificar os aviões quanto ao número de planos de asa:
• Monoplano — 1 asa
• Biplano — 2 asas
• Triplano — 3 asas
• Quadriplano — 4 asas
• Asa parassol: fixada fora da fuselagem
• Classificação quanto à fixação:
• Cantilever — fixadas diretamente à fuselagem, através de parafusos e porcas.
• Semi-Cantilever — fixadas à fuselagem através de montantes ou estais (suportes externos).Geralmente aviões de asa alta de pequeno porte as utilizam.
• Diedro
:Por definição, diedro é o ângulo formado entre o plano de asas e o
eixo transversal do avião (linha imaginária que corta o avião
transversalmente).
• Quando
o plano de asas está “para cima”, o avião tem diedro positivo, e
quando está “para baixo”, tem diedro negativo (é o caso de aviões de
asa alta, em geral). O ângulo de diedro está relacionado com a
estabilidade do avião
• De
fato, em alguns de asa alta, a fuselagem atua como um poderoso pêndulo
estabilizador, cujo efeito é parcialmente neutralizado através do uso
de um diedro negativo.
• Enflechamento: é o ângulo formado entre o eixo transversal e a linha do bordo de ataque , pode ser positivo, ou negativo.
• Tem a finalidade de manter a estabilidade direcional, e melhorar o desempenho dos aviões em altas velocidades.
Elementos da Asa
• I Bordo de Ataque : parte dianteira da asa;
• II Bordo de Fuga : parte traseira da asa;
• III Dorso ou Extradorso : parte superior da asa;
• IV Intradorso ou Ventre : parte inferior da asa;
• I Corda : Linha reta que une o bordo de ataque ao bordo de fuga;
• II Raiz da Asa : parte interna da asa que é fixada na fuselagem;
• III Ponta da Asa : lateral externa da asa;
Os Elementos Internos
• Longarinas : são os principais elementos estruturais de uma asa.
• Nervuras : dão o formato aerodinâmico à asa.
• Tirantes ou Corda de Piano: são cabos de aço esticados em diagonal para suportar esforços de tração.
Revestimento
• Tela: usado em aviões de pequeno porte, como por exemplo, P-56 Paulistinha.
• Madeira: é pouco utilizado atualmente.
• Chapas de Alumínio: é o revestimento mais utilizado atualmente por ser o mais resistente. É fixado através de rebites.
Grupo Moto-Propulsor
• Os motores produzem a força de tração que impulsiona os aviões, utilizando-se do princípio de ação e reação, ou seja, o motor “joga” o ar para trás e o ar produz uma reação “empurrando” o avião para frente.
• São utilizados para deslocamento dos aviões no solo, decolagem, e também para vencer o arrasto.
• Os tipos mais usados são:
• Motor a pistão e hélice ou convencional
• Turbo-Hélice
• Turbo-Jato
• Turbo-Fan
• Motor a pistão ou convencional: usa como combustível gasolina de aviação
• Turbo-hélice: é um turbo — jato com hélice
• Entre o eixo do motor e a hélice existe um redutor de velocidade.
• A vantagem do turbo- hélice é ter maior tração que um turbo- jato, a
• baixas velocidades; devido a hélice movimentar grande massa de ar, principalmente na decolagem e subida. Utiliza querosene de aviãção.
• NOTA:
Este motor pede eficiência quando a ponta das helices chegam próximas a
velocidade do som.Por este motivo é utilizado em velocidades e
altitudes intermediárias.
• Motor turbo-jato: é o motor a reação cuja força impulsora é dada pelos gases de escapamento.
• Seu funcionamento se procede da seguinte forma:
1. O ar penetra por uma abertura dinâmica;
2. Este ar é comprimido pelo compressor e passa por
condutores;
3. Para câmara de combustão
4. O combustível é introduzido na câmara de combustão por
intermédio de uma série de bicos injetores de combustível;
- A mistura ar — combustível é inflamada por uma vela de ignição mantendo uma queima constante; o calor provoca a expansão da massa gasosa e em consequência uma pressão muito elevada a qual escapa em alta velocidade.
- Passa através da turbina e impulsiona a rotação da mesma;
- A turbina impulsionada pelos gases inflamados , produz a rotação dos compressores
- A massa gasosa é expelida com grande velocidade em forma de jato,porém , a força propulsiva é obtida somente devido à aceleração da massa gasosa no interior do motor, segundo o princípio da Ação e Reação.
- Motor Turbo-Fan: no momento, é o motor a reação mais usado.
- Basicamente é um motor turbo — hélice onde a hélice foi substituída por pás de menor diâmetro e que ficam cobertas por uma carenagem; estas pás produzem 30% a 75% da força de propulsão e não tem o redutor de velocidade como o turbo hélice.
- Tem uma maior área da admissão que o turbo-jato, estas pás impulsionam mais ar que o compressor do turbo —jato.
- Uma grande quantidade deste ar não entra na câmara de combustão, não necessitando com isso ser queimado , produz muito mais tração, com maior economia e menor ruído.
- Quando ao número de motores os aviões podem ser:
- Monomotor — 1 motor
- Bimotor — 2 motores
- Trimotor — 3 motores
- Quadrimotor — 4 motores
- Multimotor — mais de 4 motores
Hélice
• É um aerofólio rotativo que produz uma força de tração sobre o avião.
• A tração das pás faz com que o perfil forme um ângulo de ataque com a direção do vento relativo.
Reversores
• Utilização de motor para ação de freio.
• Este sistema consiste em reverter o sentido do fluxo de ar, jogando o ar para frente, o que irá provocar a frenagem do avião.
Passo Bandeira
• Embandeiramento de Hélice
• O
sistema de embandeiramento é utilizado quando houver pane em um motor.
As pás da hélice do motor inoperante são colocadas numa posição em que
produza o mínimo de arrasto possível. Diz-se que a hélice está em
posição de "bandeira", porque as pás ficam alinhadas com o vento
relativo, como uma bandeira.
Sistema Elétrico
• A
eletricidade é utilizada no avião para inúmeras finalidades, como
ignição dos motores, iluminação, comunicações, acionamento de
acessórios, instrumentos e etc…
• Fontes de Eletricidade:
– A alimentação do sistema elétrico do avião é feita por baterias e geradores.
– Os geradores são máquinas que transformam energia mecânica em energia elétrica.
As baterias armazenam esta energia produzida.
• Alternador: É um gerador que produz corrente alternada.
• Dínamo: É um gerador que produz corrente contínua.
• Em
aeronaves de médio e grande porte, podemos encontrar uma fonte
geradora de energia elétrica e pneumática , através de uma turbina
chamada de APU (Auxilary Power Unit). Esta fica instalada na empenagem (cone de cauda) e tem única e exclusivamente a função de gerador.
Sistemas Pneumáticos
• Definição:
– É uma sistema destinado a acionar componentes mecanicamente através da energia de ar sob pressão:
– Exemplo: Sistema de pressurização.
Sistema de pressurização
• Esse sistema tem a finalidade de manter uma pressão dentro da cabine adequada ao corpo hmano durante vôos em altitudes elevadas.
• A pressurização consiste em sangrar ar
sob pressão dos compressores dos motores e enviá-lo para dentro do
avião (fuselagem). Este ar, com pressão muito alta e quente, é misturado
com ar frio e depois de passar por uma série de filtros especiais, é
lançado à cabine.
• Como
a fuselagem é hermeticamente fechada, este ar fica acondicionado sobre
pressão no interior da cabine, donde deriva a expressão “Cabine Pressurizada”.
• Out Flow Valves (normalmente 2 válvulas, uma
dianteira e outra traseira), que funcionam basicamente como as
válvulas de “panelas de pressão” , aliviando a pressão quando esta
chegar próximo de seu limite.
• Safety Relief Valves: Serve para proteger este sistema quanto às possíveis falhas.
• Só irão atuar quando da falha das válvulas normais.
Boa Prova!!!!!
...
Resumo TVO
COMPORTAMENTO DOS FLUIDOS
• O movimento dos fluidos é chamado de escoamento
– Laminar ou lamelar
– Turbulento ou turbilhonado
• Equação da Continuidade
– Quanto mais estreito for o tubo de escoamento, maior será a velocidade do fluido e vice-versa
• Túnel Aerodinâmico
– A
equação da continuidade torna possível a construção do tunel
aerodinâmico, que é usado para testar modelos de aviões, carros, motos,
etc durante a fase de projeto.
• Pressão Dinâmica
– É a pressão produzida pela força de impacto do vento
• A
pressão dinâmica deixa de existir quando o vento pára de soprar. A
pressão dinâmica se torna maior quando a densidade e a velocidade do
escoamento forem, também, maiores.
• Pressão Estática
– É a pressão que é exercida pelo ar em um corpo na atmosfera
• Teorema de Bernoulli
– É uma lei do escoamento que afirma:
• Quanto maior a velocidade do escoamento, maior será a pressão dinâmica e menor a pressão estática
• Com este teorema, Giovani Venturi construiu um tubo que ficou conhecido como Tubo de Venturi
AEROFÓLIO
• É uma superfície aerodinâmica que produz reações aerodinâmicas úteis ao vôo
• ASA
• Asa é um tipo de aerofóio
• Elements de um perfil
• I - Bordo de ataque
• II - Bordo de fuga
• III - extradorso
• IV - intradorso ou ventre
• I - Corda
• Linha que liga bordo de ataque ao bordo de fuga
• II - Linha de curvatura média
• Linha que eqüidista estradordo do intradorso
VENTO RELATIVO
• É o vento aparente que sopra sobre um corpo em movimento na atmosfera, geralmente no sentido contrário ao do movimento.
EIXO LONGITUDINAL
• É
uma linha de referência imaginária do avião, estabelecida durante o
projeto e, geralmente, coicide com a direção do vôo reto horizontal.
ÂNGULO DE INCIDÊNCIA
• É o ângulo formado entre a corde e o eixo longitudinal do avião
ÂNGULO DE ATAQUE
• Ângulo formado entre corda e o vento relativo
FORÇAS AERODINÂMICAS
• Sustentação
– É a componente da resultante aerodinâmica perpendicular à direção do vento relativo
• Ela sustenta o peso do avião
• Arrasto ou Resistência ao avanço
– É a componente da resultante aerodinâmica paralela ao vento relativo
• Ela é prejudicial portanto deve ser reduzida ao mínimo possível
VÔO RETO HORIZONTAL
• No vôo reto horizontal em velocidade constante, a sustentação é igual ao peso e a tração da helice é igual ao arrasto
– L=W T=D
SUSTENTAÇÃO
• A sustentação depende
– Área da asa
– Velocidade
– Densidade do ar
– Formato do perfil
– Ângulo de ataque/incidência
ARRASTO OU RESISTENCIA AO AVANÇO
• Todos
os objetos apresentam uma resistência ao avanço quando se deslocam
através do ar. Ela é produzida pela turbulência que se forma atrás
desses objetos
– Uma superfície aerodinâmica tem pequena resistência ao avanço porque ela produz um turbilhonamento muito pequeno
ESTOL
• Ângulo de ataque maior Sustentação maior
Ângulo de estol, perda, crítico ou de sustentação máxima é o limitante.
ESTABILIDADE
É
a tendência permanente de um avião se manter em equilíbrio nos seus 3
planos. É preciso que o avião tenha, em todas as situações, condições
de manter um vôo estável e seguro.
• Existem três tipos de equilíbrio
– Estável;
– Instável;
– Indiferente;
– Um avião afastado da condição de equilíbrio pode se comportar de três diferentes maneiras:
• Estável
• Instável
• Neutro ou indiferente
• ESTÁVEL
– A acft tende a voltar ao equilíbrio
• INSTÁVEL
– A acft tende a se afastar do equilíbrio
• NEUTRO OU INDIFERENTE
– A acft se mantem na nova possição
O avião deverá ser sempre estável para ter segurança em todas as situações do vôo.
• CENTRO DE GRAVIDADE (CG)
– Os
movimentos do avião são feitos em torno deste ponto de apoio. Se o CG
está à frente, para trás ou para um dos lados, a eficiência dos
comandos será diferente.
• Eixo longitudinal
• Eixo vertical
• Eixo transversal ou lateral
– Todos se encontam no CG
• O CG está sempre a frente do Cp
ESTABILIDADE LATERAL
• Cinco fatores que influenciam a estabilidade lateral:
– Diedro;
– Enflechamento;
– Efeito de quilha;
– Efeito de fuselagem;
– Distribuição de peso.
• Diedro
– É o ângulo formado entre o plano de asas e o eixo transversal do avião.
• Enflechamento
– É o ângulo formado entre o eixo transversal e a linha do bordo de ataque
DECOLAGEM
• Decolagem
– A operação em que o avião levanta vôo.
• Condições ideal para à decolagem:
– Baixa altitude;
– Baixa teperatura;
– Pista em declive;
– Vento de proa;
– Ar seco.
VÔO EM CURVA
• A força de sustentação numa curva deve ser maior que o peso do avião
SUPERFÍCIES DE COMANDO
• São superfícies que dão ao piloto o controle de vôo
– Através de pedais para o leme
• Movimento de guinada
• Em torno do eixo vertical
• Através do manche para os ailerons
– Movimento de rolagem ou bancagem
• Em torno do eixo longitudinal
• Através do manche para o profundo
– Movimento de arfagem ou tangagem
• Em torno do eixo transversal ou lateral
• Os movimentos de uma aeronave são realizados em torno de três eixos que passam pelo centro de gravidade.
SUPERFÍCIES DE COMANDOS SECUNDÁRIAS
• Estas superfícies reduzem tendências indesejáveis que podem aparecer durante o vôo
– COMPENSADOR DO AILERON
– COMPENSADOR DO PROFUNDOR
– COMPENSADOR DO LEME DE DIREÇÃO
• OBS: Estão localizados nos respectivos bordos de fuga.
DISPOSITIVOS HIPERSUSTENTADORES
• FLAP
– É um dispositivo hipersustentador que serve para aumentar a curvaura do perfil.
• Tipos de flap
– Simples
– Com fenda
– Ventral
– Tipo fowler
• SLOTS
– Aumenta o ângulo de ataque crítico do aerofólio
• SLATS
– São Slots moveis
FREIOS AERODINÂMICOS
• Em vôo
– SPEED BRAKERS
• No solo
– SPOILERS
FATOR CARGA
• Fator Carga
O fator carga (N) é a relação existente entre a sustentação produzida (L) e o peso do avião (W).
• Em vôo nivelado o fator carga é igual a 1
• Em uma cabrada será maior que 1
• Em uma picada menor que 1 podendo chegar a 0
• Em uma picada violenta pode chegar ao valor negativo
PESO E BALANCEAMENTO
• Princípio da Balança
– O efeito do peso sobre uma balança depende do valor aplicado sobre a mesma distância.
• Braço
– É a distância em linha reta que vai do ponto de apoio (fulero) até o ponto de aplicação da força ou peso.
• Momento
– É o resultado da mutiplicação do valor do peso aplicado pela distância ao ponto de apoio (braço)
• Equilíbrio
– Quando os momentos forem iguais, a balança estará em equilíbrio.
• Desequilíbrio
– Quando os momentos forem diferentes, a balança estará em desequilíbrio, tendendo a se inclinar no sentido do maior momento.
• Balanceamento
– É
a distribuição correta de peso no interior da aeronave de modo que não
ultrapasse os limites estabelecidos pelo fabricante. Consiste na
pesagem e distribuição correta dos pesos em relação a (CMA)
• CMA (corda média aerodinâmica)
– É a media das cordas de um aerofólio.
O peso e balanceamento de uma avião são feitos em relação ao eixo longitudinal
• CG
– É o ponto onde atua a resultante W (peso total);
• A posição do CG e do CP geralmente e dada em % da CMA
LIMITES DO CG
• Limite Dianteiro
– Aumento do consumo de combustível
– Sobrecarga no trem de nariz
– Comandos pesados dificultando a decolagem
– Maior potencia para manter determinada velocidade
• Limite Traseiro
– Comandos muito leves
– Aumenta a velocidade de estol
– Tendência de sair do chão antes da VR
LINHA DATUM
• É uma linha vertical, tomada como origem para as medidas longitudinais, para fins de manutenção,peso e balanceamento e etc.
ESTAÇÕES
São distâncias horizontais do avião a partir da LD determinadas pelo fabricante da aeronave.
PESOS OPERACIONAIS
• PB (Peso Básico)
– Avião
vazio,incluindo fluidos hidráulicos, óleo, combustível não drenavél,
poltronas na versão passageiro e os equipamentos fixos.
• PBO (Peso Básico Operacional)
– PBO = PB + Tripulação com bagagem + copa (refeições, bebidas, jornais, revistas)
• PO (Peso Operacional)
– PO = PBO + Combustível de decolagem
• Carga Paga
– Soma dos pesos dos passageiros + bagagem + carga + Correio.
• PAZC (Peso Atual Zero Combustível)
– PAZC = PBO + Carga Paga
• Carga Útil
– Carga Paga + Combustível de decolagem
• PAD (Peso de Decolagem)
– PAD = PAZC + Combustível de decolagem ou
– PAD = PO + Carga Paga
• PAP ( Peso de Pouso)
– PAP = PAD – Combustível consumido na etapa (TRIP FUEL)
Aerodinâmica de Alta Velocidade
• O
vôo das aeronaves de alta velocidade é pelo aparecimento de diversos
fenômenos aerodinâmicos que não ocorrem no vôo em baixa velocidade.
É uma serie de impulsos de pressão que atinge nossos ouvidos em uma determinada frequencia que podemos ouvir
SOM
• A velocidade de deslocamento das ondas sonoras, a 15º C é de 340m/s.
– Se
o avião está se deslocando numa velocidade menor que a do som, ele tem
sempre a sua frente ondas sonoras que ‘avisam’ e preparam o ar para
sua passagem.
• As
velocidades elevadas são medidas através do Número de Mach,que é a
razão entre a velocidade verdadeirada avião e a velocidade do som no
mesmo nível de vôo
– O instrumento que indica a velocidade é o Machímetro
CLASSIFICAÇÃO DOS AVIÕES
• Acft subsônico
– M < 0,75 (filetes com velocidade inferiores à do som)
• Acft Transônico
– 0,75 ≤ M ( escoamento supersônico e subsônico)
• Acft supersônico
– 1,2 ≤ M < 5 ( somente escoamento supersônico)
• Acft Hipersônico M> 5
GLOSSÁRIO
• Força
– É tudo aquilo que é capaz de produir ou modificar o movimento de um corpo
– Unidades de medidas
• Kg - quilograma
• Lb - libra ( 0,4536 Kg)
• Densidade
– É a massa por unidade de volume
• Pressão
– É a força por unidade de área
• Vetor
– É toda grandza matemática que possui intensidade, direção e sentido
• Inércia
– É a tendência natural dos corpos permanecerem em repouso ou em movimento retilíneo uniforme
• Potência
– É o trabalho produzido por unidade de tempo
• Trabalho
– É o produto da força pelo deslocamento
• Massa
– É a quantidade de matéria contida em um corpo. A massa é invariável
• Peso
– É a força da gravidade. O peso é variável
• Aceleração
– É a variação da velocidade por unidade de tempo
Leandro Serejo
Questoes TVO Baixa Velocidade
1) Das quatro forças que atuam sobre um avião em vôo, aquela que é sempre vertical no sentido do centro da Terra é chamada:
a) Tração, b) Peso
c) Sustentação,. d) Arrasto
2) A força que propulsiona o avião é chamada:
a) Tração, b) Peso,
c) Sustentação, d) Arrasto,
3) Num vôo reto horizontal, quando a tração é inferior ao Arrasto, o avião:
a) aumenta sua velocidade até o Arrasto equilibrar a tração;
b) reduz sua velocidade até o Arrasto equilibrar a tração;
c) reduz sua velocidade até a Sustentação equilibrar o peso;
d) aumenta sua velocidade até a Sustentação equilibrar o peso.
4) A Sustentação de uma asa pode ser definido como:
a) Diferença de pressões agindo perpendicularmente à corda;
b) Força aerodinâmica produzida perpendicularmente ao vento relativo;
c) Pressão reduzida produzida pelo ar sobre uma superfície curva e agindo perpendicular à mesma;
d) Força aerodinâmica produzida perpendicularmente ao eixo longitudinal
5) Numa asa a Sustentação age perpendicularmente e o Arrasto paralelamente à (ao):
a) Corda da asa; b) eixo longitudinal;
b) Trajetória, c) eixo lateral.
6) O ponto do aerofólio onde atuam a sustentação é o:
a) Ponto médio da corda; b) Centro de pressão CP,
c) centro de rotação; d) centro de gravidade CG
7) O ângulo entre a corda do aerofólio e o vento relativo é o ângulo:
a) de sustentação, b) de ataque
c) de incidência , d) diedro.
8) A sustentação de uma asa pode ser definida como:
a) Força aerodinâmica produzida perpendicular ao eixo longitudinal do avião;
b) Pressão reduzida devido ao escoamento do ar sobre uma superfície curva, agindo perpendicularmente ao vento relativo.
c) Força aerodinâmica perpendicular ao vento relativo,
d) Diferença de pressão agindo perpendicularmente à corda da asa.
9) A corda da asa é medida:
a) De ponta a ponta da asa, b) de raiz a ponta da asa,
c) do bordo de ataque ao bordo de fuga, d) da curvatura máxima a base
10) Quando a sustentação de um avião aumenta, o arrasto:
a) Diminui, b) não é afetado,
c) também aumenta, d) aumenta e diminui
11) O vento relativo é paralelo e no sentido oposto ao (à):
a) Ângulo de ataque b) proa do avião
c) trajetória do vôo d) linha da corda
12) O principio de Bernoulli pode ser enunciado do seguinte modo:
a) A densidade especifica de uma substância é a relação entre a sua densidade e a densidade da água;
b) Todo
corpo total ou parcialmente submerso num fluido, recebe um empuxo
vertical de baixo para cima igual ao peso do fluido deslocado;
c) Uma pressão aplicada a um fluido num espaço confinado aumentará a pressão em todos os pontos do fluidos,
d) Quando se aumenta a velocidade de um fluido a pressão diminui.
13) Na atmosfera,um corpo recebe pressão por todos os lados.A pressão atmosférica é uma pressão:
a) Dinâmica b) Estática
c) De impacto d) Arterial
14) A densidade do ar depende dos seguintes fatores:
a) Pressão, gravidade e temperatura, b) pressão e gravidade,
c) Pressão temperatura e umidade d) Pressão,calor, altitude
15) A superfície aerodinâmica é aquela que sempre produz:
a) Pequena resistência ao avanço b) Grande resistência ao avanço
c) Pequeno arrasto e sustentação d)Pequeno arrasto e reações úteis.
16) O teorema de Bernoulli é aplicado na construção do:
a) Tubo de Pitot b) Velocímetro
c) Tubo de Venture d) Altímetro
17) A força da sustentação deve-se:
a) Diferença de pressão entre o extradorso e intradorso da asa
b) Movimento do ar na asa, tornando o avião mais leve que o ar
c) Diferença entre pressão dinâmica e a estática em torno da asa
d) Impacto do ar contra a asa
18) O flape é um dispositivo hipersustentador que aumenta o CL e também:
a) Aumenta o ângulo crítico do perfil
b) Serve com freio aerodinâmico
c) Não altera o ângulo crítico
d) Não modifica a curvatura do perfil
19) Os três eixos imaginários do avião cruzam-se num ponto chamado:
a) CG b) Centro aerodinâmico,
c) CP d) Profundor.
20) Os movimentos do avião em torno do eixo longitudinal chama-se:
a) Rolamento b) Guinada
c) Arfagem d) cabrada
Questoes TVO Baixa Velocidade Gabariti
1) B
2) A
3) B
4) B
5) C
6) B
7) B
8) C
9) C
10) C
11) C
12) D
13) B
14) C
15) A
16) B
17) A
18) B
19) A
20) A
Meu Pof. “comte.”
São Paulo -always in the hart !!!!
Nossa, estou estudando e adorando muito esse seu blog! Estou fazendo no CEAB também e o curaso acaba agora em Agosto e jaja tenho as provas finais, esse seu blog esta me ajudando muito. Beijos
ResponderExcluirParabéns para quem fez o blog é muito obrigado pela ajuda,muito fera e ta me ajudando de mais.
ResponderExcluirNossa, brigadão mesmo.
ADOREI O SEU BLOG.. GDE BJ!
ResponderExcluirOlá, estou estudando para PP,vc tem simulados para PP, que possam me ajudar? Eu tô muito atarefado com trabalho de dia Faculdade anoite e curso de PP ON-LINE Final de semana, estou com um pouco de medo de não conseguir passar na prova ANAC!!!
ResponderExcluirMeu e-mail: leandro.specia@gmail.com
parabéns pelo blog me ajudou muito
ResponderExcluirOi meninas
ResponderExcluiresses resumos são da apostila inteira ?
ou falta primeiro socorros e outras matérias também ?
Obg
Beijos